Réveillon em Diamantina
com Serro, Milho Verde, São Gonçalo do Rio das Pedras e Conceição do Mato Dentro
6 dias / 5 noites - 28/12/2024 a 2/1/2025
Legenda: C – café da manhã; A – Almoço; DV – degustação de vinhos; CC – café colonial
28/12 - Sábado – SÃO PAULO / BELO HORIZONTE – CACHOEIRA DO RABO DE CAVALO EM CONCEIÇÃO DO MATO DENTRO – DIAMANTINA ( A )
Cedo pela manhã embarcamos em voo com destino a Belo Horizonte.
Chegamos ao aeroporto de Confins de lá seguimos a Conceição do Mato Dentro.
No caminho atravessamos paisagens da Serra do Espinhaço, para cuja Serra do Cipó o paisagista Burle Marx em 1950 deu o título de “Jardim do Brasil”, por conta de seus exuberantes conjuntos naturais/vegetais. Extremamente variada e diversa, a vegetação da região abriga a mais extraordinária amostra de Campos Rupestres do Brasil, além de uma fauna representativa composta de várias espécies ameaçadas de extinção.
A topografia acidentada e a grande quantidade de nascentes formam diversos rios, cachoeiras, cânions e cavernas de excepcional beleza natural. Por ser rica em cursos d’água, a Serra do Espinhaço divide duas importantes bacias hidrográficas brasileiras: a do São Francisco e a do Rio Doce.
A região foi explorada e documentada por diversos naturalistas célebres. Auguste de Saint-Hilaire, em suas viagens pelo Brasil no início do séc. XIX, mencionou a beleza das paisagens e a riqueza da flora local. E Wilhelm Ludwig von Eschwege, outro explorador da região, destacou em seus relatos as características geológicas únicas da região do Tabuleiro.
Chegando em Conceição do Mato Dentro vamos já seguir à Cachoeira Rabo de Cavalo.
A Cachoeira Rabo de Cavalo, uma das mais belas de Minas Gerais, é o principal atrativo do Parque Estadual Serra do Intendente, localizado na Serra do Espinhaço, no Caminho dos Diamantes da Estrada Real.
A trilha possui cerca de 1,5 km, levando uma média de 40 minutos para chegar a ela. No caminho atravessamos duas vezes o Córrego Teodoro, o qual a forma.
A queda tem impressionantes 150 metros de altura, distribuída em três cascatas. É por conta do vento e do movimento das águas, que causam a ilusão do movimento de um rabo de cavalo, que advém seu nome.
Depois de um delicioso banho de cachoeira vamos almoçar.
No meio da tarde continuamos nossa viagem a Diamantina.
Chegamos ao nosso hotel em Diamantina ao cair da noite. Check in.
Jantar.
29/12 – Domingo – PRIMEIROS CONTATOS COM A PITORESCA DIAMANTINA - VINÍCOLA QUINTA D’ALVA - EXPERIÊNCIA QUEIJO BRAÚNAS ( C, DV, CC )
Acordamos, tomamos o café da manhã nesta cidade presépio, a mais preservada cidade colonial de Minas, e patrimônio preservado mundial da humanidade da UNESCO.
E após o café da manhã vamos dar os primeiros passos pela pitoresca e colonial cidade de Diamantina. Caminharemos um pouco por suas ruas centenárias, contemplando o lindo casario.
Depois desses primeiros contatos com a cidade vamos seguir para a Vinícola Quinta D’Alva.
Como começou a história do vinho na região? Conforme o preço dos diamantes caía em 1870, empreendedores locais buscaram novas formas de renda e a encontraram no cultivo de uvas. A igreja também esteve envolvida na produção e fornecimento de vinhos “de missa” e de mesa – aliás, o Passadiço da Glória, um dos pontos turísticos de Diamantina, era um dos locais de plantio do clero.
A Vinícola Quinta D'Alva possui há pouco mais de 20 anos um vinhedo plantado a 1400 m de altitude. Produz vinhos formados por três tipos de uvas, Syrah, Pinot Noir e Pinot Meunier. Aqui iremos caminhar pelo vinhedo e aprender sobre a produção de seus vinhos. Após a visita faremos uma deliciosa degustação.
Depois desta experiência retornamos ao centro de Diamantina para almoço.
À tarde vamos participar de uma outra experiência na região.
Vamos conhecer uma fazenda que produz queijo há mais de um século, a Queijo Braúnas, cujo queijo é produzido a uma altitude de 1300 m. Em 2018 o produtor Ewerton Abaeté começou a produzi-lo em maior escala para atender demandas comerciais. No mesmo ano o queijo foi premiado com medalha de ouro no 4º Prêmio Queijo Brasil. Faremos um tour pela fazenda, no qual teremos uma apresentação sobre o projeto de fabricação e maturação do queijo. Saberemos também sobre a história do início da produção que já dura mais de um século. Em seguida iremos apreciar um saboroso café colonial da roça.
Ao final da experiência retornamos a nosso hotel.
Relax.
Jantar.
30/12 – Segunda – DIAMANTINA – CENTRO HISTÓRICO e GRUTA DO SALITRE ( C )
Após o café da manhã vamos descobrir os atrativos do centro histórico de Diamantina.
Encravada na Serra do Espinhaço, Diamantina, que foi o maior centro de extração de diamantes do mundo no século XVIII., é um exemplo vivo de arquitetura colonial de linhas e formas suaves, adaptadas aos trópicos. Uma estética sóbria, simples, porém refinada se comparada com outras cidades de sua época.
Possui traçado urbano sinuoso, formado por ruas estreitas com calçamento em pedra. O casario, sem recuo frontal, se destaca pelo colorido vivo das esquadrias, que contrasta com o branco das paredes. Nota-se o uso de elementos que remetem à arquitetura portuguesa influenciada pela árabe, como muxarabis e treliças nas janelas e varandas.
O centro histórico foi tombado pelo Iphan em 1938. O reconhecimento como Patrimônio Mundial, pela Unesco, ocorreu em dezembro de 1999.
Caminhar por suas ladeiras é como folhear um livro de história, onde cada esquina guarda uma memória e cada construção conta um capítulo da trajetória do Brasil colonial.
Após este rico passeio em que descobriremos os monumentos e atrativos que contam a história da mais preservada cidade colonial de Minas iremos almoçar.
À tarde vamos conhecer a famosa Gruta do Salitre, que fica localizada na Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço.
Com seu relevo rochoso em forma de ruínas, cânion, fendas e paredões de até 80m de altura, a Gruta do Salitre é um imponente atrativo. O local guarda um sítio arqueológico e sua beleza já foi cenário para gravação de documentários, filmes e minisséries de televisão.
No final da tarde retornamos a nosso hotel.
Relax.
Jantar.
31/12 – Terça – SÃO GONÇALO DO RIO DAS PEDRAS – MILHO VERDE – CACHOEIRA DO LAJEADO – RÉVEILLON EM DIAMANTINA (C , Ceia)
Neste último dia do ano vamos nos preparar para o novo ano, usufruindo e nos energizando numa deliciosa cachoeira de Minas. Escolhemos a Cachoeira do Lajeado no pequeno distrito de Milho Verde, pertencente ao Serro.
Saímos após o café da manhã com destino a Milho Verde.
A pequenina Milho Verde, com seus apenas 2.000 habitantes, é a mais tranquila vila mineira, daquelas onde o tempo passa lentamente, e que faz parte da Estrada Real, entre Diamantina e Serro. Ela é cercada por paisagens verdes e seus moradores adoram contar “causos” ou ter longas conversas. Ela é conhecida também pelo grande número de cachoeiras que oferece.
Escolhemos a Cachoeira do Lajeado, com suas grandes e espraiadas lajes de pedra cheias de rasos pocinhos .... e estes, por conta de sua pequena profundidade, e por se banharem de sol em meio às lajes de rocha, fazem com que suas águas sejam aquecidas, tornando o banhar-se neles uma atividade deliciosa. O local é lindo, combinando as extensas lajes de rocha com os pocinhos e as prainhas de areia branquinha.
Depois deste passeio e desta reenergização vamos almoçar na prosaica Milho Verde.
E não dá para deixar Milho Verde sem fazer uma foto junto ao chafariz da vila e beber da água pura e mineral que ele oferece.
À tarde retornamos, parando em outro pitoresco distrito: São Gonçalo do Rio das Pedras.
Vila que encanta por sua natureza e pela simplicidade que nos passa, uma tranquilidade que nos faz sentir o ritmo da vida que corre por ali. Suas ruelas estreitas calçadas com pedras ou cobertas por grama propiciam uma sensação de paz em que vive aqui seu povo.
Tendo uma cultura marcante, São Gonçalo mantém viva suas tradições apresentando um rico artesanato, com peças compostas em materiais diversos como capim, tecidos e lã. Vamos conferir!
No final da tarde retornamos a Diamantina, com nossos espíritos preenchidos pelo dia tão inspirador.
Chegamos ao nosso hotel.
Relax.
Preparação para o réveillon.
Na hora aprazada saímos para comemorar a virada do ano com uma bela ceia. Momentos de bastante celebração, para brindar com bastante energia e alegria a entrada do novo ano!
1/1– Quarta – DIAMANTINA - PARQUE ESTADUAL DO BIRIBIRI – SERRA DOS CRISTAIS - CACHOEIRA DOS CRISTAIS E SENTINELA – ALMOÇO NO “REDONDO” ( C, A )
Após um tardio café da manhã neste primeiro dia do ano saímos para mais um delicioso passeio.
Fora do centro histórico, o Parque Estadual do Biribiri é um programa imperdível. Ele fica a 17km da cidade e conta com várias cachoeiras. As mais famosas são a Cachoeira de Sentinela e a Cachoeira dos Cristais. Ambas possuem poços de água para banho.
Ao longo do trajeto poderemos contemplar a belíssima paisagem da Serra dos Cristais.
Chegando ao Parque teremos estas deliciosas cachoeiras ao nosso dispor para revigorantes mergulhos. A da Sentinela é de fácil acesso, encontra-se à margem da estrada de terra. Já a Cachoeira dos Cristais está a dois quilômetros de caminhada de onde nosso veículo estaciona.
Após curtirmos as cachoeiras, seguimos para o almoço, na Vila de Biribiri, “encaixada” em um vale da imponente serra. O almoço se dá em mesas rústicas dispostas sobre o grande gramado, com árvores frondosas, cercado de um casario de época, o que nos lembra, guardadas as devidas proporções, pois estamos em um ambiente bem rústico, o “Quadrado” de Trancoso…e aqui estamos no “Redondo” de Biribiri.…
A bucólica vila foi erguida no século XIX em função da Companhia Industrial de Estamparia, que hoje se encontra desativada. Atualmente o local funciona como importante atrativo turístico. Após o almoço, teremos tempo livre no local. Retornamos ao hotel no final da tarde.
Jantar.
2/1 – Quinta – DIAMANTINA - SERRO - AEROPORTO DE CONFINS / SÃO PAULO ( C, A )
Após o café da manhã vamos iniciar o nosso retorno.
Nossa primeira parada será na histórica cidade do Serro.
Aqui vamos conhecer a Igreja Santa Rita, que é o cartão postal da cidade de Serro. Uma parada obrigatória para apreciar a arquitetura e toda a história desse sagrado lugar.
Depois vamos conhecer o Museu Regional Casa dos Ottoni, um local repleto de artefatos, pinturas, equipamentos, imagens e documentos que pertenceu à família Ottoni. São mais de 800 peças raras de artigos que remetem à cultura mineira, como, por exemplo, utensílios para a produção artesanal de queijo.
Do Serro continuamos nosso retorno, parando para almoçar em Conceição do Mato Dentro.
Após o almoço seguimos viagem em direção ao Aeroporto de Confins, onde embarcaremos no final da tarde em nosso voo em direção a São Paulo ou nosso outro destino final.
AÉREO PREVISTO:
28 DEZEMBRO LATAM 3552 GUARULHOS CONFINS 0755 0905
02 JANEIRO LATAM 4795 CONFINS GUARULHOS 1745 1900
Franquia de Bagagem
1 Peça 23 kg