GUARAQUEÇABA – ONDE VIVEM OS GUARÁS
A mais extensa, rica e preservada área de Mata Atlântica e lagunas do litoral brasileiro
COM TREM DA SERRA DO MAR, PARQUE NACIONAL DA ILHA DO SUPERAGUI, MORRETES E ANTONINA
CARNAVAL - 6 DIAS – SEXTA A QUARTA – 28/2 A 5/3/2025
Uma viagem onde a natureza selvagem dá o show
Entre o sul do Estado de São Paulo e o norte do Paraná, em sua faixa litorânea, encontra-se a maior faixa contínua de Mata Atlântica do Brasil, declarada Patrimônio Mundial da Humanidade, incluindo praias, florestas, manguezais, encostas, dunas, baías e restingas. Trata-se de um paraíso natural para golfinhos, tartarugas, fragatas, papagaios, guarás vermelhos, e uma infinidade de aves e vida marinha, formando o maior berçário de vida selvagem do Atlântico Sul. Em suas águas se reproduzem diversas espécies de peixes e crustáceos que garantem a sustentabilidade de uma fabulosa cadeia alimentar marinha. Nos céus, aves de todas as cores, todos os tamanhos e todos os cantos do planeta, são uma festa para os olhos.
Guaraqueçaba significa, em tupi-guarani, “lugar onde os guarás dormem”.
Legenda: C=café da manhã; A=almoço; LM=lanche de montanha
1º Dia - SEXTA – 28/2 - CURITIBA
Chegada em Curitiba e traslado para o Hotel.
Jantar.
2º Dia - SÁBADO – 1/3 – TREM DA SERRA DO MAR – MORRETES – PARANAGUÁ – GUARAQUEÇABA – AS MARISQUEIRAS (C, A)
Após o café da manhã seguimos à Estação Ferroviária de Curitiba onde embarcamos no Trem da Mata Atlântica. Nossa viagem com o trem descerá a Serra do Mar até Morretes. Durante esta viagem temos duas opções, a escolher: 1ª – Descer com o trem até Morretes;
2ª – Descer com o trem até a Estação Marumbi, saltando nesta estação que se encontra no meio da serra. A partir daí caminhamos em plena Mata Atlântica por uma linda trilha na mata, da estação Marumbi até a Estação Engenheiro Lange. Uma caminhada de cerca de 30-40 minutos. Deste ponto em diante saímos da mata e seguimos pela estradinha de terra que margeia o Rio Nhundiaquara, até encontrar nossos veículos 4x4 que nos levarão a Morretes.
Os dois grupos se encontrarão em Morretes no restaurante. Almoço em Morretes.
Após o almoço nesta bucólica e deliciosa cidadezinha, estrategicamente localizada às margens do Rio Nhundiaquara, seguimos em nossa van à próxima Paranaguá.
Em Paranaguá embarcamos em uma lancha que nos levará, atravessando a baía de Paranaguá, à isolada vila de Guaraqueçaba, guardiã da Serra do Mar.
Nossa navegação se encerra quando aportamos na preservada Guaraqueçaba, incrustada na maior e mais importante reserva de mata atlântica do país.
Guaraqueçaba é um oásis de paz e tranquilidade. Uma das coisas mais gostosas aqui é sentar na praça defronte ao mar e ficar apreciando seus movimentos, sua ondulação, deixando-se inspirar por esse refrigério para a alma.
Check in na pousada frente ao mar.
À tarde saímos para passear a pé para descobrir esta prosaica e sonolenta cidadezinha junto ao mar, caminhando por sua orla em direção às Marisqueiras. Aqui vamos conhecer um pouco de seu trabalho de coleta marinha. No final da tarde retornamos à vilazinha para apreciar o entardecer e o pôr-do-sol de sua beira-mar. Jantar.
3º Dia - DOMINGO – 2/3 – SALTO MORATO NA RESERVA DO BOTICÁRIO NA SERRA DO MAR DE GUARAQUEÇABA (C, LM)
Após o café da manhã nesta singular e isolada vilazinha vamos sair em van local para o Salto Morato, dentro da Reserva Natural do Patrimônio Natural, criada pela Fundação Boticário algumas décadas atrás.
A estrada de terra é esburacada (o que é ruim para nós mas bom para a preservação desta vilazinha e deste santuário de mata atlântica, devido à dificuldade de acesso).
O Salto Morato fica a 23km da vila.
Ali chegando somos surpreendidos por sua estrutura, com áreas de recepção bem organizadas.
Uma caminhada de 1,5km por uma bela e gostosa trilha nos deixa à frente deste salto espetacular com 100m de queda.
A caminhada nos convida a um refrescante mergulho nas águas formadas por seu rio, num aquário natural cercado pelas árvores, no caminho da cachoeira.
O lugar é delicioso para comermos nosso lanche de montanha.
Depois retornamos a Guaraqueçaba para almoço tardio.
No final da tarde continuamos a curtir a tranquilidade, o silêncio, o ar marinho desta prosaica cidadezinha.
Pôr-do-sol à beira baía.
Jantar.
4º Dia SEGUNDA – 3/3 – PARQUE NACIONAL DA ILHA DO SUPERAGUI E ILHA DAS PEÇAS (C, A)
Após o café da manhã vamos embarcar em uma lancha, para singrar os canais que levam de Guaraqueçaba à Ilha e Parque Nacional do Superagui.
A navegação se dá pelo mar interior, em meio a baías, manguezais e restingas com um verde a perder de vista e com um poder imenso de transmitir beleza, poesia e quietude. No caminho, com sorte, poderemos nos deparar com uma linda revoada de guarás.
Chegando à ilha desembarcamos junto a um povoado que tem menos de 800 habitantes.
Imagine um local onde a maioria das casas é de madeira, até pela dificuldade de acesso, e não existem ruas, nem carros, nem lojas, nem mercado. Uma vilinha onde só se encontra o básico, como uma vendinha e pousadas simples. Onde wifi é luxo. Onde o footprint do ser humano praticamente se resume a pegadas na areia.
Superagui significa em tupi-guarani a “Rainha dos Peixes”.
A Ilha de Superagui protege belíssimas paisagens de restinga, manguezal e floresta, emolduradas ao longe pelas montanhas da Serra do Mar, de um lado, e pelo imenso e agitado Oceano Atlântico, do outro.
Ela está localizada no norte da baía de Paranaguá, mas ela nem sempre foi uma ilha. Até 1952 fazia parte do continente, quando foi aberta uma passagem para os barcos dos pescadores, que, até então, precisavam “varar” a terra para dar passagem às suas canoas — daí o nome “Varadouro”. De quebra, o canal deu origem à Ilha de Superagui, que hoje faz parte de um parque nacional.
E aqui, neste local isolado, remoto, a vida animal ganha seu espaço próprio. Soberano. Poderemos encontrar botos e até uma mãe com seu filhote, nadando perto de nós.
Nossos botos brasileiros adoram essa região que integra os rios ao mar. E por que? Por se tratar de um berçário da vida marinha, onde eles encontram toda a sua cadeia alimentar. E é aqui que nós, seres humanos das grandes cidades, encontramos toda essa cadeia, que irá nos alimentar, a centenas e milhares de quilômetros de distância.
O Parque Nacional do Superagui é a mais importante reserva de biodiversidade costeira da mata atlântica no Brasil, sendo por isso declarado Reserva da Biosfera e Patrimônio da Humanidade pela Unesco.
O mar interior que atravessamos é um mar rico, vitaminado, nutritivo, para toda a vida animal deste ecossistema. Justamente por isso suas águas não são claras como as do litoral norte do estado de São Paulo, nem suas praias são de areias branquinhas.
Após os primeiros contatos com a ilha vamos fazer uma trilha plana, praiana, de cerca de 3 km, que liga a comunidade da Barra do Superagui, que fica no mar interno, à Praia Deserta, que se encontra em pleno oceano. Esta praia, por estar mais afastada dos rios, apresenta areias mais brancas e um mar mais cristalino. Ao chegarmos à Praia Deserta teremos uma noção do que isto significa. Grandes extensões de areia, e milhares, milhões de conchas. E claro, muitas aves devem estar vivendo por ali.
Caminhamos por esta praia.
Banhos de mar em águas quase virgens.
O retorno à vila fazemos caminhando lenta e tranquilamente por umas duas horas pela deliciosa praia deserta que neste ponto faz a curva do sul da ilha. No caminho possivelmente encontramos alguns grupos de gaivotas à beira d’água.
Almoço caiçara.
No final da tarde temos a possibilidade (se quisermos) de atravessar de lancha o mar interior daqui do Superagui para a fronteiriça Ilha das Peças. Para podermos curtir mais praia e mar neste local privilegiado.
Daqui vamos atravessar novamente para o Superagui e retornar pelos canais de mar interior a Guaraqueçaba.
Jantar.
E olhar as estrelas neste fim de mundo tão único.
5º Dia - TERÇA – 4/3 – GUARAQUEÇABA - ANTONINA ( C )
Após o café da manhã vamos nos despedir de Guaraqueçaba e embarcar na lancha em direção a Paranaguá.
Chegando a Paranaguá embarcamos em nossa van com destino a Antonina, com parada em Morretes.
Agora teremos mais um tempo para passear pela deliciosa Morretes, curtir a beira-rio e tomar um sorvete em suas renomadas sorveterias.
Depois seguimos à próxima Antonina.
Antonina foi, e poucos o sabem, o quarto maior porto do Brasil, e polo regional de exportações das Indústrias Matarazzo. O assoreamento de sua baía fez com que ela perdesse este seu vetor econômico. Seu valor histórico está sendo recuperado primeiro com a revitalização de seu belo casario, e com a recente renovação de sua estação ferroviária, agora um ponto essencial de visitação.
Almoçamos em Antonina.
Depois fazemos check in em nossa pousada.
Podemos aproveitar sua gostosa piscina. Relax.
À tarde vale conhecer uma farmácia centenária, que aliás está comemorando seus 110 anos de existência.
E depois vamos passear à beira-mar e curtir o pôr do sol em meio à tranquilidade e paz emanadas pelas águas do mar da baía de Antonina em seu ritmo suave.
Curtindo tudo isto a partir de seu novo e bonito trapiche.
Jantar.
6º Dia - QUARTA – 5/3 – ANTONINA – CURITIBA ( C )
Após o café da manhã vamos nos despedir de Antonina e tomar o rumo a Curitiba, almoço em Curitiba.
Após o almoço, traslado para o Aeroporto para embarque a partir das 16hs.
OBS: Esta viagem é indicada para pessoas amantes da natureza, da vida selvagem, da simplicidade, se propõe a descobrir lugares um tanto afastados da civilização maior .... lugares com acesso difícil e infraestrutura menor .... fazendo com que também com que a oferta de hospedagens seja restrita. Por isto mesmo este grupo é limitado a um máximo de 12 pessoas.
Pelo fato também de nos trasladarmos em lanchas a bagagem levada deve-se limitar a malas do tamanho de uma maleta de bordo de avião. Sugerimos levar uma maleta tamanho de bordo de avião (10kg) e mais uma mochila.
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HOSPEDAGENS PREVISTAS OU SIMILARES:
Curitiba – 28/02 a 01/03 – Lizon Curitiba (ou similar)
Guaraqueçaba – 01/03 a 04/03 – Pousada do Biguá (ou similar)
Antonina – 04/03 a 05/03 – Pousada Laranjeiras (ou similar)