O Egito é um país estrategicamente localizado, fazendo fronteira com vários países. Ao norte, está o Mar Mediterrâneo, enquanto a leste faz fronteira com Israel. A sul, o Egito compartilha fronteiras com o Sudão e o Sudão do Sul, enquanto a oeste faz fronteira com a Líbia.
Essa localização geográfica única torna o Egito uma aventura entre o Oriente Médio e o continente africano, proporcionando uma mistura fascinante de influências culturais ao longo de sua história.
A economia do país se beneficia do turismo, e os viajantes têm a oportunidade de explorar as fronteiras do Egito com várias nações vizinhas. Com suas pirâmides majestosas, templos antigos e cenários deslumbrantes, o Egito continua a cativar e inspirar aqueles que têm a sorte de visitá-lo.
Como ir do Brasil para o Egito?
Para viajar do Brasil para o Egito, é importante saber que não existem voos diretos entre os dois países atualmente. Isso significa que você precisará fazer pelo menos uma conexão, geralmente em países como Turquia, Catar, Marrocos ou França.
As companhias aéreas mais utilizadas para esse trajeto incluem a Turkish Airlines (via Istambul), Qatar Airways (via Doha), Royal Air Maroc (via Casablanca), além de opções como Air France, Emirates, Lufthansa, Swiss e até Ethiopian Airlines.
A cidade de partida mais comum é São Paulo (Aeroporto de Guarulhos - GRU), mas também é possível embarcar do Rio de Janeiro (GIG) e de outras capitais com conexões convenientes. O destino principal no Egito é o Aeroporto Internacional do Cairo (CAI).
O tempo de viagem varia bastante, mas a rota mais rápida costuma levar entre 20 a 22 horas, considerando uma única escala. Já voos com duas ou mais conexões podem ultrapassar as 30 horas de duração.
Qual melhor época para viajar para o Egito?
A melhor época para viajar ao Egito depende dos seus interesses e da tolerância ao clima, pois o país oferece experiências diferentes ao longo do ano. O inverno (de novembro a fevereiro) é a alta temporada turística, com temperaturas amenas, ideais para explorar regiões como o sul do país e o Mar Vermelho. Além disso, as condições para mergulho são excelentes nesse período. No entanto, os preços tendem a ser mais altos e as atrações mais cheias; no norte, como no Cairo e Alexandria, as noites podem ser frias.
A primavera (de março a maio) também é bastante agradável, com clima confortável e paisagens floridas. É uma boa época para conhecer o Deserto do Saara, antes do calor extremo. Contudo, os preços começam a subir com a aproximação do verão, e os pontos turísticos ficam mais movimentados.
Já o verão (de junho a agosto) é marcado por temperaturas elevadas, ideais para quem gosta de calor intenso. As águas do Mar Vermelho ficam mais quentes, perfeitas para nadar e praticar esportes aquáticos. Essa época é menos procurada no Cairo, o que pode significar menos filas, mas o calor extremo, especialmente em Luxor e Aswan, pode dificultar passeios ao ar livre.
O outono (de setembro a outubro) é considerado um período excelente para visitar o país, com temperaturas agradáveis durante o dia e noites mais frescas. As multidões diminuem após o verão, permitindo uma experiência mais tranquila. No entanto, essa estação é curta, e o calor pode persistir no início do outono, especialmente no sul.
Portanto, inverno e outono são os períodos mais recomendados para quem busca conforto climático, enquanto a primavera oferece equilíbrio entre clima e movimento turístico. O verão deve ser evitado por quem não tolera calor intenso.
O que fazer no Egito?
Passear pelo Egito é embarcar em uma jornada que leva os viajantes a um mundo repleto de história, cultura e paisagens espetaculares. Este país, que é fascinante, oferece uma experiência única e cativante para aqueles que desejam desvendar seus segredos e maravilhas.
Visita às Pirâmides
As Pirâmides de Gizé estão localizadas a apenas alguns quilômetros a sudoeste do Cairo, a capital do Egito. Essas pirâmides foram construídas há mais de 4.500 anos e são consideradas uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo. Elas serviam como túmulos para os faraós do Antigo Egito e eram construídas com precisão matemática para alinhar com os pontos cardeais.
Museu do Cairo
O Museu Egípcio do Cairo está localizado no centro da cidade, à beira do rio Nilo, tornando-o facilmente acessível para os visitantes que exploram a capital. O museu foi fundado em 1902 e é considerado um dos museus mais importantes do mundo dedicados à civilização egípcia.
O Museu do Cairo abriga uma vasta coleção de artefatos, incluindo: Tesouros de Tutancâmon, múmias, sarcófagos, esculturas, estátuas, papiros e documentos antigos.
Museu da Civilização
O Museu Nacional da Civilização Egípcia , localizado nos arredores do Cairo, é uma instituição cultural relativamente nova no Egito que foi inaugurada em 2021. O museu foi projetado para ser um marco importante na promoção e preservação da história e cultura do Egito, abrangendo desde os tempos pré-históricos até a era contemporânea.
O museu da civilização está situado em Fustat, um bairro histórico do Cairo, e é parte de um complexo cultural maior que inclui o Museu Nacional das Crianças e o Museu Nacional de Carros.
Templo de Philae
O Templo de Philae é um dos locais arqueológicos mais fascinantes e pitorescos do Egito. Localizado na ilha de Agilkia, no rio Nilo, próximo à cidade de Aswan, este templo é dedicado à deusa Ísis e é um dos últimos grandes templos construídos no estilo clássico egípcio.
O Templo de Philae é não apenas um testemunho da engenhosidade e habilidade arquitetônica dos antigos egípcios, mas também uma lembrança da dedicação e esforços modernos para preservar o patrimônio cultural do Egito. É um local que combina beleza natural, história rica e espiritualidade em um ambiente deslumbrante no meio do rio Nilo.
Templo de Sobek
O Templo de Sobek é um antigo templo egípcio dedicado ao deus Sobek, uma divindade associada aos crocodilos, à fertilidade e às águas. Este templo é conhecido por estar localizado na cidade de Kom Ombo, no Egito, às margens do rio Nilo.
A visita ao Templo de Sobek não apenas proporciona uma visão da religião e da mitologia egípcias, mas também permite que os visitantes mergulhem na atmosfera mística de um templo antigo. É uma oportunidade para aprender mais sobre a complexidade da religião e da cultura do Egito antigo e apreciar a arquitetura e os relevos bem preservados deste local histórico.
Templo de Edfu
O Templo de Edfu, também conhecido como Templo de Hórus, é um dos templos mais bem preservados do Egito. Construído durante o período ptolemaico, especificamente entre 237 a.C. e 57 a.C. é uma das joias arqueológicas da região. Localizado na cidade de Edfu, no Alto Egito, este templo é dedicado a Hórus, o deus falcão da mitologia egípcia
A atmosfera do templo, com seus pilares majestosos e corredores impressionantes, evoca uma sensação de reverência e admiração pelos antigos egípcios e sua cultura rica e fascinante.
Vale dos Reis
O Vale dos Reis é um dos locais arqueológicos mais icônicos do Egito, conhecido por abrigar as tumbas de muitos faraós do Novo Império Egípcio. Localizado na margem oeste do rio Nilo, próximo à cidade de Luxor, o Vale dos Reis é uma parte fundamental do Patrimônio Mundial da UNESCO e um destino turístico extremamente popular.
O tempo dos Vale dos Reis foi uma das épocas mais poderosas e prósperas do Egito antigo, que abrangeu aproximadamente os séculos XVI a XI a.C. Durante esse período, a capital do Egito estava localizada em Tebas, que é moderna Luxor.
Passeio pelo mar vermelho
O passeio pelo Mar Vermelho é uma experiência incrível e popular para os amantes da praia, mergulho e aventuras aquáticas. O Mar Vermelho é um corpo de água localizado entre a África e a Península Arábica, conhecido por suas águas cristalinas, recifes de coral exuberantes e vida marinha diversificada.
Além das atividades de mergulho, o Mar Vermelho oferece oportunidades para relaxar em praias de areias douradas, praticar esportes aquáticos como windsurf e kitesurf, fazer passeios de barco com fundo de vidro para observar a vida marinha sem mergulhar e explorar sítios históricos próximos, como antigas cidades submersas e naufrágios.
O que comer no Egito?
A culinária egípcia é rica em sabores, temperos e história, combinando influências do Oriente Médio, Mediterrâneo e Norte da África. Durante sua viagem ao Egito, há uma variedade de pratos tradicionais que você precisa experimentar.
Um dos mais populares é o koshari, considerado o prato nacional, feito com arroz, lentilhas, macarrão, grão-de-bico, molho de tomate e cebola frita — uma refeição vegetariana, barata e muito saborosa.
Outro prato bastante consumido é o ful medames, feito com favas cozidas temperadas com azeite, alho e limão, geralmente servido no café da manhã com o típico pão baladi.
Não deixe de provar a taameya, a versão egípcia do falafel, que ao contrário da tradicional feita com grão-de-bico, é preparada com favas moídas e ervas frescas, frita até ficar crocante.
Se quiser algo mais exótico, experimente a molokhia, uma sopa verde viscosa feita com uma erva local e bastante alho — pode parecer estranha à primeira vista, mas é muito apreciada pelos egípcios. Outro clássico é o mahshi, legumes como abobrinha e pimentão recheados com arroz temperado, ideais para quem prefere opções vegetarianas.
Nas ocasiões especiais, os egípcios costumam preparar o fattah, prato feito com camadas de pão frito, arroz, carne (geralmente cordeiro) e um saboroso molho de vinagre com alho. Os fãs de churrasco vão gostar do shish tawook e da kofta, que são espetinhos de frango ou carne moída bem temperados e grelhados.
Para acompanhar, o pão baladi está presente em praticamente todas as refeições, assim como o molho de tahine, feito com gergelim, e o baba ghanoush, uma pasta cremosa de berinjela.
Quanto às sobremesas, a doçura é marca registrada. Experimente a basbousa, um bolo de semolina com calda doce; a tradicional baklava; ou ainda a konafa, feita com fios de massa crocante e recheio cremoso. Outra delícia é o Om Ali, uma sobremesa quente de massa folhada, leite e frutas secas.
Para beber, uma das opções mais tradicionais é o karkadê, um chá de hibisco servido quente ou gelado. Nos dias frios, os egípcios consomem o sahlab, uma bebida quente feita com leite, amido e água de rosas, finalizada com canela e nozes.
O café egípcio ou café turco também é bastante comum, sendo servido bem forte e geralmente muito doce.
Quantos dias ficar no Egito?
O tempo ideal para ficar no Egito depende do seu estilo de viagem e dos lugares que deseja visitar, mas em geral, recomenda-se entre 7 e 12 dias para aproveitar bem o país.
Preciso de visto para entrar no Egito?
Sim, brasileiros precisam de visto para entrar no Egito, mesmo para viagens de turismo. A boa notícia é que o processo é simples e você pode escolher entre duas formas principais: visto eletrônico (e‑Visa) ou visto na chegada (Visa on Arrival).
O e‑Visa pode ser solicitado 100% online no site oficial do governo egípcio. Ele permite estadas de até 30 dias por entrada, com opção de visto de entrada única (válido por 90 dias após a emissão) ou múltiplas entradas (válido por 180 dias).
O valor gira em torno de US$ 25 para entrada única e US$ 60 para múltiplas entradas.
O processo costuma levar de 3 a 7 dias úteis e é necessário ter em mãos um passaporte com validade mínima de 6 meses após a data de chegada, além de uma foto recente, comprovantes de hospedagem, passagens de ida e volta e cartão para pagamento. Também pode ser solicitado o certificado de vacinação contra febre amarela.
Já o visto na chegada pode ser obtido nos principais aeroportos egípcios, como Cairo, Luxor, Sharm El Sheikh e Hurghada, mediante o pagamento de cerca de US$ 25 em espécie (preferencialmente em dólar ou euro).
Ele também permite ficar até 30 dias, mas só vale para entrada única. Embora seja uma opção prática para quem não teve tempo de solicitar o e‑Visa, pode gerar filas na imigração e maior burocracia.
A recomendação é optar pelo visto eletrônico (e‑Visa) sempre que possível, por ser mais prático, seguro e organizado. Em casos de viagem para estudo, trabalho ou estadias mais longas, o ideal é procurar a Embaixada do Egito em Brasília ou o Consulado no Rio de Janeiro, pois essas categorias exigem documentos adicionais.
Portanto, se você está planejando sua viagem, o ideal é solicitar o e‑Visa com pelo menos uma semana de antecedência, garantindo tranquilidade e evitando contratempos na chegada ao Egito. Se quiser, posso te ajudar a acessar o site oficial e preencher o formulário passo a passo.
O que levar na mala para o Egito?
- Roupas leves e respiráveis, como camisetas de algodão, calças e saias longas (o clima é quente e o país é conservador em termos de vestimenta)
- Lenço ou echarpe para cobrir ombros ou cabeça ao visitar locais religiosos
- Chapéu ou boné para proteção solar
- Óculos de sol com boa proteção UV
- Protetor solar de alta proteção
- Roupas de banho, caso vá a resorts, cruzeiros no Nilo ou praias como Sharm El Sheikh
- Toalha compacta de secagem rápida
- Sandálias confortáveis e tênis para caminhada (as atrações exigem bastante caminhada)
- Remédios básicos (analgésico, antialérgico, antidiarreico, protetor gástrico e os de uso contínuo)
- Repelente de insetos
- Adaptador universal de tomada (as tomadas no Egito são de dois pinos redondos, padrão europeu)
- Carregador portátil (power bank)
- Cópias de documentos (passaporte, seguro viagem, reserva de hotéis, vistos)
- Cartão internacional e dinheiro em espécie (preferencialmente dólares ou euros)
- Garrafa reutilizável de água, de preferência com filtro
- Mochila leve para os passeios diários
- Kit de higiene pessoal (inclusive lenços umedecidos e papel higiênico portátil)
- Máscara e álcool em gel, se preferir precauções extras
Leve também respeito à cultura local, especialmente ao visitar mesquitas ou locais sagrados. Se quiser, posso adaptar essa lista ao mês específico da sua viagem, pois o clima pode variar bastante entre o inverno e o verão egípcio.
O que trazer de lembrança do Egito?
O Egito é um paraíso para quem ama lembranças autênticas e cheias de história. Veja o que vale a pena trazer de lembrança do Egito, com os itens mais populares e significativos:
- Papiros decorativos autênticos, pintados à mão com cenas do Antigo Egito
- Estatuetas de deuses egípcios, como Ísis, Anúbis, Hórus e Bastet
- Essências e perfumes egípcios, vendidos em frascos artísticos de vidro soprado
- Joias de prata ou ouro, com símbolos egípcios como o Olho de Hórus, escaravelhos ou o ankh (cruz egípcia)
- Narguilés (shishas) artesanais, com design tradicional
- Especiarias locais como cominho, hibisco (usado no chá Karkadê), za’atar e pimenta-do-reino egípcia
- Têxteis e lenços de algodão egípcio, macios e de alta qualidade
- Cerâmicas pintadas à mão ou louças com hieróglifos
- Cartuchos personalizados com seu nome em hieróglifos, em colares, pulseiras ou chaveiros
- Tapetes e tapeçarias artesanais, com cenas do cotidiano ou arte faraônica
- Objetos feitos de alabastro, uma pedra translúcida comum na região de Luxor
- Produtos com temas do Antigo Egito, como camisetas, bolsas, marcadores de livro e ímãs de geladeira
Essas lembranças não apenas são bonitas, mas carregam um forte simbolismo histórico e cultural. Ao comprar, prefira mercados tradicionais como o Khan El Khalili no Cairo, e sempre negocie o preço, pois o costume local permite a pechincha.
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