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Cordilheira dos Andes: Dicas de Viagens e um Roteiro Incrível com Tudo que Você Precisa Saber

 

Viajar pela Cordilheira dos Andes é como atravessar um universo de paisagens e culturas que se estendem ao longo de sete países da América do Sul. Com mais de 7.000 km de extensão, essa imponente cadeia de montanhas guarda mistérios arqueológicos, vilarejos, cidades e uma natureza que desafia a imaginação. 

Do deserto do Atacama, no Chile, aos vales verdes do Peru e às geleiras da Patagônia, a Cordilheira é um convite à aventura, ao conhecimento e à contemplação.

A cultura andina é riquíssima e profundamente conectada à terra, aos ciclos da natureza e às tradições ancestrais. Povos como os quéchuas e aimarás mantêm vivas suas línguas, rituais e artesanatos, transmitidos de geração em geração. 

As festas típicas, como o Inti Raymi no Peru e as celebrações religiosas bolivianas, misturam o catolicismo com ritos indígenas, em um sincretismo que encanta os visitantes.

Neste guia, você encontrará tudo o que precisa para planejar sua viagem dos sonhos pela Cordilheira dos Andes: os melhores roteiros, dicas práticas, curiosidades e sugestões culturais para viver uma experiência autêntica e inesquecível. Preparado para se surpreender com as alturas e a alma dos Andes?

 

 

Como ir do Brasil para a Cordilheira dos Andes?

 

Para ir do Brasil à Cordilheira dos Andes, você tem diversas opções, dependendo do país e da região andina que deseja visitar. A Cordilheira atravessa vários países – como Argentina, Chile, Bolívia, Peru, Equador e Colômbia – então o ponto de partida ideal depende do seu roteiro. Veja as principais formas de chegar:

 

De Avião (a forma mais prática e comum)

 

Para o Chile (Santiago ou Calama):

Voo direto do Brasil (São Paulo, Rio, etc.) para Santiago, capital chilena, que fica aos pés dos Andes.
 

De Santiago, é possível seguir para regiões andinas como o Valle Nevado (esportes de inverno), Atacama (voando para Calama) ou cruzar para Mendoza, na Argentina, por estrada.
 

Para a Argentina (Mendoza ou Salta):

 

Voos diretos para Buenos Aires, e de lá um voo interno para cidades andinas como Mendoza, Bariloche ou Salta. Mendoza é famosa por seus vinhos e pela vista da Cordilheira.
 

Para a Bolívia (La Paz ou Uyuni):

 

Voos com conexão (geralmente via São Paulo ou Lima) para La Paz, uma das cidades mais altas do mundo e rodeada por montanhas.
 

Também é possível chegar até o Salar de Uyuni, uma das paisagens mais emblemáticas da Cordilheira.
 

Para o Peru (Cusco ou Lima):

Voos diretos para Lima e, de lá, conexões para Cusco, ponto de partida para Machu Picchu e o Vale Sagrado dos Incas.
 

De Ônibus (para os aventureiros)

Há ônibus do Brasil para Argentina, Bolívia e Chile, com saídas de cidades do Sul, Centro-Oeste e Sudeste.
 

Exemplo: de São Paulo para Mendoza, via Foz do Iguaçu, ou de Corumbá (MS) para Santa Cruz de la Sierra (Bolívia).
 

É uma alternativa mais demorada, porém interessante para quem quer curtir a estrada e economizar.

 

De Carro (roteiros rodoviários incríveis)

 

Muitos viajantes optam por cruzar a fronteira dirigindo. Um roteiro famoso é Brasil–Chile via Paso de Los Libertadores, saindo do Rio Grande do Sul e atravessando a Argentina até a Cordilheira.
 

Outra rota muito usada é a Transoceânica, passando pelo Acre até o Peru.
 

 

Qual a melhor época para visitar a Cordilheira dos Andes?

 

A melhor época para visitar a Cordilheira dos Andes depende do país que você pretende conhecer e do tipo de experiência que busca. De forma geral, o clima varia bastante ao longo da extensa cadeia montanhosa, que atravessa sete países sul-americanos, indo desde a Venezuela até o extremo sul da Argentina e Chile.

Se o seu objetivo é ver neve e curtir esportes de inverno, o ideal é viajar entre junho e setembro, durante o inverno andino. Nessa época, regiões como Valle Nevado (Chile), Bariloche e Mendoza (Argentina) oferecem paisagens cobertas de neve, perfeitas para esqui, snowboard e passeios pelas montanhas. No entanto, é importante ficar atento, pois algumas estradas podem ser fechadas devido a nevascas.

Para quem prefere fazer trilhas, trekking e passeios ao ar livre, os meses mais recomendados vão de abril a outubro, quando o tempo está mais seco, o céu limpo e as trilhas mais seguras. Esse período é excelente para explorar locais como Machu Picchu e o Vale Sagrado dos Incas (Peru), o Salar de Uyuni (Bolívia) e os diversos vulcões e parques nacionais do Equador e Chile.

Se a sua preferência é por paisagens verdes e quer fugir das grandes multidões, a melhor escolha é entre novembro e março. Apesar de ser a estação das chuvas em várias regiões (como Peru e Bolívia), esse período oferece um visual mais exuberante, com vegetação intensa e menos turistas. No entanto, vale lembrar que trilhas como a Trilha Inca podem fechar em fevereiro para manutenção e segurança.

Já para visitar o Deserto do Atacama, no norte do Chile, a viagem pode ser feita durante todo o ano. Mas entre março e novembro, as temperaturas costumam ser mais agradáveis durante o dia e há menor chance de chuvas. Caso você queira ver o famoso efeito espelhado do Salar de Uyuni, vá entre janeiro e março, quando as chuvas formam uma fina camada de água sobre o sal, criando reflexos impressionantes.

Em resumo, a melhor época vai depender do seu objetivo: junho a setembro para neve, abril a outubro para trilhas e céu limpo, e janeiro a março para paisagens verdes ou fenômenos como o espelhamento do Salar. Escolhendo o período certo, sua experiência na Cordilheira dos Andes será ainda mais inesquecível.

 

O que fazer na Cordilheira do Andes?

 

A Cordilheira dos Andes é um dos destinos mais incríveis da América do Sul, oferecendo uma diversidade impressionante de paisagens, culturas e experiências para todos os gostos. De vulcões nevados a cidades históricas, de desertos surreais a lagos cristalinos, há muito o que fazer por lá. A seguir, veja algumas das principais atividades e atrações imperdíveis:

 

 

Esquiar e curtir a neve

 

Durante o inverno (junho a setembro), os Andes se tornam o paraíso dos esportes de neve. Estações como Valle Nevado, Portillo e El Colorado (Chile) e Cerro Catedral (Bariloche, Argentina) oferecem pistas para esqui, snowboard e muito mais, com infraestrutura excelente e paisagens.

 

 

Visitar Machu Picchu e o Vale Sagrado (Peru)

 

Uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno, Machu Picchu é o destino mais famoso dos Andes peruanos. O passeio pode incluir trilhas como a Trilha Inca ou o Caminho Salkantay, além de visitas a cidades históricas como Cusco e vilarejos indígenas no Vale Sagrado.

 

 

 

Explorar o Deserto do Atacama (Chile)

 

No norte do Chile, o Atacama é o deserto mais seco do mundo e oferece paisagens surreais, como o Valle de la Luna, os Gêiseres del Tatio, as Lagunas Altiplânicas e os salares. É também um dos melhores lugares do mundo para observação de estrelas.

 

 

 

Ver o Salar de Uyuni (Bolívia)

 

Esse gigantesco deserto de sal é um dos lugares mais incríveis do planeta. Na época de chuvas (janeiro a março), a água forma um espelho natural impressionante. É possível fazer expedições em 4x4 por vários dias, passando por lagos coloridos, vulcões e formações rochosas únicas.

 

 

Subir o Aconcágua (Argentina)

 

O Monte Aconcágua é o pico mais alto das Américas, com quase 7.000 metros de altitude. Para os aventureiros, há trilhas e expedições para subir a montanha (com preparo físico adequado), ou caminhadas mais leves no Parque Provincial Aconcágua, em Mendoza.

 

 

 

Conhecer vinícolas aos pés da Cordilheira

 

Regiões como Mendoza (Argentina) e Vale do Colchagua (Chile) oferecem tours por vinícolas com vista para os Andes. É uma experiência que une enoturismo, gastronomia e paisagens deslumbrantes.

 

 

 

Mergulhar na cultura andina

 

A Cordilheira é o lar de diversos povos indígenas com tradições ricas e vivas. Visitar mercados típicos, participar de festas religiosas, conhecer a culinária local (como o cuy, a quinoa e o mate de coca) e ouvir histórias ancestrais são experiências únicas em países como Peru, Bolívia e Equador.

 

 

Fazer trilhas e trekkings incríveis

Além das famosas trilhas peruanas, os Andes oferecem muitas opções de trekking, como o Trekking da Cordilheira Branca (Peru), Torres del Paine (Patagônia chilena), Caminho dos Vulcões (Equador) e trilhas em Salta e Jujuy (Argentina).

 

 

Relaxar em águas termais

 

Graças à atividade vulcânica dos Andes, há várias fontes termais naturais para relaxar. Destaque para as Termas de Puritama (Atacama), Baños (Equador) e Colca (Peru).

 

Visitar cidades altas e cheias de história

 

Cidades como La Paz (Bolívia), Cusco (Peru), Quito (Equador) e Arequipa (Peru) são repletas de cultura, arquitetura colonial, vida local intensa e estão cercadas por montanhas andinas.

 

 

Quanto tempo demora para atravessar a Cordilheira dos Andes?

 

O tempo para atravessar a Cordilheira dos Andes depende muito do ponto de travessia, do meio de transporte e das condições climáticas no momento da viagem.

Se você estiver fazendo a travessia mais comum entre Santiago (Chile) e Mendoza (Argentina) — uma das rotas mais utilizadas por turistas — a viagem de ônibus ou carro leva de 6 a 8 horas, percorrendo cerca de 360 km. Essa travessia é feita pela Ruta 7, passando por paisagens deslumbrantes e por altos passos da cordilheira, como o famoso Paso Los Libertadores, que pode ser fechado em caso de nevascas no inverno.

Já as travessias aéreas são bem mais rápidas. Um voo direto entre Santiago e Mendoza, por exemplo, leva cerca de 1 hora, e oferece uma vista incrível das montanhas — especialmente se você sentar na janela.

Se a ideia for atravessar a cordilheira por outros pontos (como Bolívia–Chile, Peru–Argentina ou Equador–Peru), o tempo de viagem pode variar bastante, chegando a mais de 10 horas por estrada, principalmente se as rotas forem em regiões de altitude elevada e com infraestrutura limitada.

Ou seja, atravessar a Cordilheira pode ser rápido e prático de avião, mas de carro ou ônibus exige mais tempo — e em troca, você ganha uma das viagens de paisagem mais impressionantes da América do Sul.



 

Pacotes de viagens para a Cordilheira dos Andes:

 



 

Quantos dias ficar na Cordilheira dos Andes?

 

O ideal é reservar entre 5 e 15 dias para aproveitar bem uma viagem à Cordilheira dos Andes, dependendo do país, do tipo de roteiro e das atividades que você deseja realizar.

Veja algumas sugestões por tipo de viagem:

 

Viagem curta (5 a 7 dias):

 

Perfeita para quem quer conhecer um destino específico, como:

  • Valle Nevado + Santiago (Chile): para esquiar e passear pela capital.
     
  • Bariloche (Argentina): combinar neve com gastronomia e paisagens andinas.
     
  • Cusco + Machu Picchu (Peru): conhecer a cidade inca e o Vale Sagrado.
     
  • Atacama (Chile): explorar o deserto andino com passeios diários.
     

 

Viagem média (8 a 12 dias):

 

Ideal para combinar dois ou três destinos:

  • Mendoza + Santiago: travessia pela cordilheira com vinho, neve e cultura.
     
  • Cusco + Vale Sagrado + Machu Picchu + Lago Titicaca: imersão na cultura andina peruana.
     
  • Uyuni + San Pedro de Atacama: travessia do salar ao deserto, com paisagens surreais.
     
  • Quito + Vulcões do Equador: rota dos vulcões e cidades coloniais.
     

 

Viagem longa (12 a 15 dias ou mais):

 

Para quem deseja uma experiência completa nos Andes, incluindo trilhas, altitude, cultura e paisagens:

  • Trilha Inca + Machu Picchu + Lago Titicaca + Bolívia (La Paz e Uyuni).
     
  • Patagônia Andina (Argentina + Chile): trekking em Torres del Paine, El Calafate e El Chaltén.
     
  • Roteiro pelos Andes equatorianos: Quito, Baños, Cuenca, Chimborazo e Otavalo.
     

 

Dica importante:

 

Sempre considere 1 a 2 dias extras para aclimatação à altitude, especialmente em cidades acima de 3.000 metros como Cusco, La Paz ou Uyuni.

 

 

 

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Pacotes de viagens para a Cordilheira dos Andes:

 



 

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