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Zanzibar: Onde Fica, Como Chegar e o Que Esperar do Paraíso Africano

 

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Imagine um lugar onde o azul-turquesa do mar encontra praias de areia branca e fina, cercadas por palmeiras e construções que contam histórias milenares. Esse paraíso existe  e se chama Zanzibar

Neste artigo, você vai descobrir onde fica Zanzibar, como chegar até lá e, principalmente, o que esperar dessa ilha que parece ter saído de um sonho

Prepare-se para se encantar com os sabores das especiarias, mergulhar em águas cristalinas e explorar uma herança cultural marcada por influências africanas, árabes, indianas e européias. Se você está em busca de um destino exótico e inesquecível, Zanzibar pode ser exatamente o que procura.

 

 

Em qual país fica Zanzibar?

 

Zanzibar fica na Tanzânia, um país localizado na costa leste da África.

Mais especificamente, Zanzibar é um arquipélago formado por duas ilhas principais  Unguja (conhecida como Zanzibar) e Pemba  além de várias ilhas menores. Embora tenha um governo semiautônomo, com sua própria capital (Zanzibar City, onde está o famoso bairro histórico Stone Town), o arquipélago faz parte da República Unida da Tanzânia.

Ou seja: Zanzibar é Tanzânia, mas com um charme e identidade próprios.

 

Como ir do Brasil para Zanzibar?

 

Para viajar do Brasil para Zanzibar, é importante saber que não existem voos diretos entre os dois destinos. As viagens geralmente incluem pelo menos uma escala em cidades europeias ou do Oriente Médio, como Roma, Dubai, Madrid, Frankfurt, Paris, Amsterdã, Addis Abeba, Doha ou Istambul

As principais companhias aéreas que operam essas rotas são a Ethiopian Airlines, Qatar Airways, Turkish Airlines, Azul, LATAM e Emirates, entre outras.

A duração total do trajeto pode variar entre 12 e 20 horas, dependendo das conexões e do aeroporto de origem, que normalmente é São Paulo (GRU) ou Rio de Janeiro (GIG). O aeroporto de destino em Zanzibar é o Abeid Amani Karume International Airport (ZNZ), localizado na ilha principal, Unguja, a cerca de 5 km de Zanzibar City.

Outra opção para chegar a Zanzibar é desembarcar primeiro na Tanzânia continental, por exemplo em Dar es Salaam, e então seguir para Zanzibar por meio de voos domésticos ou balsas. Vale destacar que o visto tanzaniano é válido tanto para o continente quanto para Zanzibar, sem necessidade de vistos separados.

Para garantir melhores preços e disponibilidade, é recomendado reservar os voos com antecedência e considerar que os meses de alta temporada, entre junho e outubro, costumam apresentar tarifas mais elevadas. 

Também é essencial verificar os requisitos de visto e seguro obrigatório para entrar na Tanzânia e Zanzibar antes da viagem. Se desejar, posso ajudar a buscar rotas específicas, valores e companhias aéreas para as datas que pretende viajar.

 



 

Qual a melhor época para ir a Zanzibar?

 

A melhor época para visitar Zanzibar é durante a estação seca, que vai de junho a outubro

Nesse período, o clima é mais ameno, com temperaturas entre 25 °C e 28 °C, pouca chuva e dias ensolarados, sendo ideal para aproveitar as praias, fazer passeios de barco e explorar a cultura local com mais conforto. 

Essa é a alta temporada, então é comum encontrar preços mais altos e maior movimento turístico.

Outra boa alternativa é viajar entre dezembro e fevereiro, quando o clima também é seco, porém mais quente, com temperaturas que podem chegar a 32 °C. Essa época é ótima para quem busca muito sol, mas vale lembrar que o calor pode ser intenso e há maior procura nas festas de fim de ano.

Por outro lado, é recomendável evitar o período entre março e maio, especialmente abril, por ser a estação das chuvas. Nessa época, o tempo instável pode atrapalhar os passeios ao ar livre, e alguns hotéis chegam a fechar ou reduzem suas atividades. 

Portanto, para aproveitar Zanzibar em sua melhor versão, a dica é planejar sua viagem entre junho e outubro.

 

O que fazer em Zanzibar?

 



 

Stone Town



 

Stone Town é o coração histórico de Zanzibar e é um Patrimônio Mundial da UNESCO. Suas ruas estreitas de pedra, arquitetura com influências árabes, indianas, persas e europeias, e mercados vibrantes transportam o visitante para outra época. 

 

Caminhar por Stone Town é como explorar um museu a céu aberto — com mesquitas centenárias, portas de madeira esculpidas com detalhes incríveis e a sensação constante de estar imerso em uma rica tapeçaria cultural.



 

 

Museu Nacional



 

O Museu Nacional de Zanzibar, também conhecido como Museu da Casa das Maravilhas (Beit-al-Ajaib), oferece uma visão abrangente da história, cultura e tradições do arquipélago. 

 

No interior, é possível conhecer artefatos históricos, objetos ligados ao Sultanato de Zanzibar, além de exposições sobre a vida marinha e as influências comerciais que moldaram a ilha ao longo dos séculos. É uma parada essencial para quem deseja entender o contexto histórico da região.

 

Corte Principal

 

A antiga Corte Principal de Zanzibar, situada em Stone Town, é um exemplo marcante da arquitetura colonial britânica na ilha. 

 

Embora hoje não funcione mais como um tribunal ativo, o prédio representa o período em que Zanzibar era um protetorado britânico e é uma oportunidade para refletir sobre a influência do colonialismo nas instituições locais.



 

 

Câmara de Escravos



 

A Câmara de Escravos é um dos lugares mais impactantes de Zanzibar. Localizada no porão da antiga Catedral Anglicana, ela era usada para manter escravizados acorrentados antes do leilão. 

 

A visita inclui um tour pelo local, com explicações emocionantes sobre o comércio de escravos no Oceano Índico. Um memorial no local relembra as vítimas e reforça a importância de preservar a memória desse triste capítulo da história.



 

Antigo Consulado Alemão



 

O prédio do Antigo Consulado Alemão é um exemplo da presença diplomática europeia em Zanzibar no final do século XIX. Com arquitetura imponente e detalhes que mesclam estilos locais e germânicos, o edifício serve como um marco das relações internacionais que influenciaram a política e a economia da ilha na era colonial.




 

Clube de Cavalheiros Inglês



 

O antigo Clube de Cavalheiros Inglês, ou English Gentlemen’s Club, foi um espaço exclusivo para membros da elite britânica durante o período colonial.

 

 Embora atualmente sua função tenha mudado, o local ainda guarda o charme da época, com móveis e decoração que remetem ao estilo vitoriano. É uma curiosa janela para os costumes da sociedade colonial de Zanzibar.



 

Tip-Tip House



 

A Tip-Tip House foi construída pelo famoso comerciante Tippu Tip, um influente empresário e figura controversa do século XIX, envolvido tanto no comércio de especiarias quanto no tráfico de escravos. 

 

A casa impressiona por sua arquitetura tradicional e pela história que carrega, sendo um exemplo das fortunas que foram construídas durante o auge comercial de Zanzibar.

 

Velho Forte

 

O Velho Forte, ou Old Fort, é a fortaleza mais antiga de Zanzibar, construída no século XVII pelos omanitas para se defender dos ataques portugueses. 

 

Hoje, abriga uma feira de artesanato, apresentações culturais e eventos locais. Suas muralhas de pedra contam séculos de resistência e transformações, tornando o lugar imperdível para quem gosta de história e cultura

 

 

Palácio do Sultão 



 

O Palácio do Sultão, também conhecido como Beit al-Sahel, foi a residência oficial da família real de Zanzibar. 

 

Hoje, funciona como museu e exibe móveis originais, objetos pessoais da realeza e painéis que explicam a vida dos sultões e seus relacionamentos diplomáticos. O destaque vai para os aposentos da Princesa Salme, uma figura fascinante que fugiu para a Europa em busca de liberdade.

 

Casa de Livingstone

 

A Casa de Livingstone é onde o famoso explorador britânico David Livingstone se hospedou antes de suas expedições pelo interior da África. O local preserva documentos, objetos e mapas usados em suas viagens. 

 

Além de ser um ponto histórico importante, é um símbolo do papel que Zanzibar desempenhou como porta de entrada para as explorações europeias no continente africano.




 

 

O que comer em Zanzibar?

 

A culinária de Zanzibar é um reflexo perfeito da diversidade cultural da ilha, combinando sabores africanos, árabes, indianos e europeus, com o uso marcante de especiarias como cravo, noz-moscada, canela, gengibre e cardamomo. 

Entre os pratos mais tradicionais, destaca-se o biryani e o pilau, preparações de arroz aromatizado com carnes, peixes e uma variedade de temperos. 

O ugali, semelhante a uma polenta de milho, é uma base comum nas refeições locais, normalmente servido com carne ou molho de legumes.

Outro destaque da ilha é o Samaki wa Kupaka, um peixe grelhado servido com molho de coco, gengibre e limão, que traz um sabor tropical irresistível. 

Nas ruas de Stone Town, não deixe de provar a famosa Zanzibar Pizza, uma massa frita recheada com carne, queijo, vegetais ou até doces —uma verdadeira especialidade local. 

Para os fãs de churrasco, os espetinhos mishkaki, marinados e grelhados na brasa, são saborosos e facilmente encontrados nas feiras e barracas de comida de rua.

Zanzibar também é um paraíso para quem ama frutas. Mangas, abacaxis, bananas vermelhas, mamões e jacas são vendidos frescos em feiras locais e encantam pela variedade e sabor. 

Para acompanhar, experimente os refrescantes sucos naturais ou o tradicional chá de especiarias, preparado com ingredientes como cravo e canela.

E para a sobremesa, os doces típicos como kaimati, bolinhas fritas cobertas com calda de açúcar, e mandazi, rosquinhas com sabor de coco, são verdadeiras tentações.

Explorar os sabores de Zanzibar é uma experiência cultural tão rica quanto visitar seus monumentos. Os mercados locais, como o Forodhani Gardens, são os melhores lugares para provar a autêntica comida de rua e mergulhar no cotidiano saboroso da ilha.

 



 

Precisa de visto para Zanzibar?

 

Sim, é necessário visto para visitar Zanzibar, pois o arquipélago faz parte da Tanzânia. Brasileiros e a maioria dos estrangeiros precisam de visto de entrada, que pode ser obtido de duas formas: o e-Visa, solicitado online antes da viagem, ou o visto na chegada ao aeroporto, ambos com custo médio de US$ 50 para uma entrada única válida por até 90 dias.

Além do visto, é obrigatório apresentar um passaporte válido por pelo menos seis meses a partir da data de entrada, com pelo menos uma página em branco. Outro requisito importante é o certificado internacional de vacinação contra febre amarela, especialmente para viajantes vindos de países com risco de transmissão, como o Brasil.

Desde outubro de 2024, Zanzibar passou a exigir também a contratação de um seguro obrigatório emitido pela Zanzibar Insurance Corporation (ZIC), mesmo para quem já possui seguro internacional. Esse seguro custa US$ 44 e é válido por até 92 dias. Ele pode ser adquirido online antes da viagem ou no próprio aeroporto, logo após o desembarque.

Para evitar filas e agilizar o processo de entrada, é recomendável solicitar o e-Visa com antecedência. No entanto, quem optar pelo visto na chegada deve levar dinheiro em dólares ou cartão de crédito internacional, já que ambos são aceitos na maioria dos casos. Ainda assim, é aconselhável ter dólares em espécie como precaução.

Em resumo, para viajar a Zanzibar, você vai precisar de: visto de entrada, seguro ZIC, passaporte válido por 6 meses e, se aplicável, o certificado de vacinação contra febre amarela. Organizar esses documentos com antecedência garante uma entrada tranquila nesse paraíso africano.

 

Quantos dias ficar em Zanzibar?



 

Para aproveitar bem Zanzibar, o ideal é ficar entre 5 a 7 dias. Esse período permite explorar Stone Town, visitar praias paradisíacas, fazer passeios culturais e de mergulho, além de curtir a gastronomia local com calma. Menos que isso pode deixar a viagem corrida; mais que isso é ótimo para quem quer relaxar ainda mais.

 

 

Viagem com a Freeway para Zanzibar

 

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Imagine passear por Stone Town, conhecer o histórico Velho Forte, provar a deliciosa culinária local e relaxar em praias paradisíacas que parecem cenário de filme. 

Tudo isso com segurança, atendimento personalizado e o melhor custo-benefício do mercado.

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