12/09/2014 - Desde que me descobri uma apaixonada pela natureza, não deixei mais de fazer viagens que de alguma forma me aproximassem dela.
Com as viagens, veio a fotografia, e dentro da fotografia, surgiram alguns interesses específicos, como registrar paisagens e a vida selvagem.
Quando soube da viagem à Inhotim, com uma abordagem diferente das viagens tradicionais, logo me interessei.
Idealizado por Edgar Werblowsky, fundador da Freeway Ecoturismo, e em parceria com Carla Durante, fotógrafa, criou-se o programa “Qual é o teu click?”, que tem como objetivo auxiliar as pessoas a descobrirem, dentro da fotografia, qual sua área de atuação, qual a área que está mais em sintonia com seus talentos e habilidades, com o seu olhar… aquela área que lhe dá mais prazer. Ao invés de uma sala de aula, uma viagem unindo natureza com coaching fotográfico. E, o destino escolhido para essa aventura foi Inhotim.
Não pensei duas vezes: é para lá que eu vou!
Situado em Brumadinho, Minas Gerais, Inhotim é um Museu de Arte Contemporânea a céu aberto. Um museu totalmente integrado à natureza.
Caminha-se por trilhas rodeadas de jardins, árvores e lagos e, nesse meio, encontram-se diversas obras de arte e galerias dos mais diferentes artistas.
Arte em harmonia com a natureza! A obra humana em harmonia com a obra divina!
Inhotim é uma agradável surpresa!
A cada passo, uma descoberta: um ângulo diferente da obra… cores contrastando com o verde… a luz do sol ressaltando o azul dos lagos… flores com gotas de chuva recém-caida…. um banco feito de tronco de árvore… um passarinho…. pessoas compondo com a paisagem. Detalhes sendo descobertos pelas lentes de cada um.
Durante as caminhadas pelo museu, entre a apreciação de uma obra e outra, parávamos em alguns lugares para realizar um trabalho de autoconhecimento, através de exercícios preparados pelo Edgar Werblowsky e Carla Durante, que muitas vezes, eu interrompia, pela ansiedade de fotografar um passarinho que por ali passava. Quem é passarinheiro, sabe do que eu estou falando….rsrsrsr É impossível ficar indiferente a eles!
À noite, na pousada, trocávamos idéias sobre as experiências vividas durante o dia. Cada um, com seu olhar, com sua percepção. Muito enriquecedor, pois com essa troca, descobri que poderia ver e registrar uma imagem de uma maneira diferente da que eu estava acostumada a fazer.
Foram três dias intensos e corridos. Muita coisa para se ver e fazer.
Uma viagem que expandiu o meu olhar.
Ah, sim!
E “Qual é o meu click?”: registrar, através de imagens, a beleza da natureza e a fisionomia alegre e serena das pessoas!
enviado em: 12 de Setembro de 2014