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Hospedagem com agricultores no Acolhida na Colônia

O que é o Acolhida na Colônia?

O programa Acolhida na Colônia foi criada no Brasil em 1999. É uma associação composta por aproximadamente 200 famílias de agricultores, integrada à Rede Accueil Paysan, atuante na França desde 1987. Sua proposta é valorizar o modo de vida no campo através do agroturismo ecológico.

Nela, agricultores familiares abrem suas casas para que haja um convívio com o seu dia-a-dia. O objetivo é compartilhar com o hóspede / acolhido o saber fazer, suas histórias e cultura, suas paisagens… as hospedagens são simples, rústicas e aconchegantes ....com direito a conversas à beira do fogão a lenha, a tradicional fartura das mesas dos colonos e passeios pelo campo.

A Freeway Viagens comunga desses valores, identificado hospedagens Acolhida na Colonia no Brasil e no exterior que se destacam pela interação agricultor-ecoturista e cria roteiros de viagem que envolvam esses destinos e hospedagens. 

Como é o Acholhida na Colônia?

Qualquer pessoa pode reservar uma estadia num dos Acolhidas na Colônia no Brasil através do site www.acolhida.com.br

O programa propicia a hospedagem em habitações normalmente simples nas casas dos agricultores e o acolhido pode participar das atividades do sítio, junto com os agricultores.

O hóspede toma suas refeições com o agricultor e sua família, de uma forma bastante informal. A comida inclui normalmente os pratos típicos da região e é preparada pelos próprios donos. 

As Acolhidas dispõem em geral de um número pequeno de acomodações, mas isto varia de propriedade para propriedade.

Normalmente produzem alimentos orgânicos e agro ecológicos, tornando-se então centros de bem estar e cura, para corpo e alma.

São refrigérios e pausas para a vida moderna estressante, especialmente das grandes cidades.

Com a neo-ruralizaçāo dos habitantes das grandes e médias cidades, o chamado retorno ao campo, mas mantendo algumas conquistas da modernidade, fenômeno que se intensificou com a pandemia, o processo de adesão de mais propriedades rurais à Associação Acolhida na Colônia deve se intensificar.

 

O que o Acolhida na Colônia não é ?

Os Acolhidas não são Hotéis Fazenda.

Como a proposta é vivenciar a vida no campo, na natureza, como os colonos, os acolhidos não têm o serviço de um hotel fazenda. A relação com os agricultores é horizontalizada, parceira, e não uma relação consumidor-prestador de serviço.

Assim a relação entre visitante e visitado é muito mais humana, prevalecendo o toque pessoal e a descontração, e cada  visitante se sente como se estivesse em sua própria casa, e com membros da família que recebe. Por isso não espere arrumação diária de quartos, mesmo porque a filosofia das Acolhidas não prevê funcionários contínuos, mas apenas ajudantes temporários.

 

Como funciona o Check in e check out ?

Esta terminologia da indústria do turismo e da hospitalidade não faz parte do universo das Acolhidas. Você irá combinar com o anfitrião todos os detalhes da sua estadia.

Quais são os objetivos do programa Acolhida na Colônia?

Alguns dos principais objetivos são: 

1 - Proporcionar uma renda adicional para o agricultor.

2 - Valorizar as atividades dos agricultores familiares associados, oferecendo alternativas para que permaneçam no meio rural, resgatando sua história e sua cultura e fortalecendo urna prática produtiva dentro dos princípios da agroecologia, de proteção e de recuperação do ambiente natural

3 - Promover a integração entre campo e cidade através da troca de experiências, ao possibilitar o convívio dos agricultores familiares com os habitantes de centros urbanos

Um exemplo de propriedade associada ao Acolhida na Colônia, e uma história de vida

Uma das propriedades associadas do programa é o Sítio Vida Nova. Ele fica em Presidente Nereu, uma cidadezinha de 2000 habitantes, distante 50 km de Rio do Sul.

Aqui você é recebido pelo casal Luiz e Luzia. Eles representam muito bem a essência da filosofia do Acolhida. Te fazem sentir em casa imediatamente.


Luiz, ex-comerciário aposentado e Luzia, ex-cabeleireira, depois de anos vivendo na cidade grande decidiram mudar de vida. Ou melhor, decidiram retornar às origens de Luzia. Adquirirem esta propriedade, em que Luzia passou a maior parte da sua infância, antes de migrar para a cidade grande. O sítio de 30 hectares a princípio seria apenas um local para receber os amigos e familiares, além do cultivo para consumo próprio.

Mas ao fixarem moradia e se envolverem com a comunidade local se deram conta das muitas coisas boas que Luzia passara na infância, e que haviam se perdido na cidade, como a hospitalidade que era marca registrada da região.

Decidiram então fazer o curso de Agroecologia com o objetivo de tornar a propriedade um exemplo para a comunidade e trazer alternativas à monocultura do fumo, prejudicial ao meio ambiente e às pessoas.

Começaram a receber visitantes, parentes de vizinhos, amigos e outros que se interessaram pelo projeto da propriedade e assim ingressaram na Associação Acolhida na Colônia. Hoje a propriedade é referência brasileira e internacional em turismo rural agroecológico.  

E é aqui, com a Luzia e o Luiz, que o visitante participa um pouco da maneira que eles escolheram para viver uma vida mais significativa e feliz (Vida Nova).

Aqui ele irá vivenciar a verdadeira vida colonial, onde o tempo passava devagar, e a valorizar as coisas simples que se encontram ao redor. Terá o precioso tempo para aproveitar toda a hospitalidade do meio rural, típica desta região, conhecendo pessoas simples, cultivando amizades, conhecendo tradições, proseando em uma roda de chimarrão, e ouvindo histórias e causos à beira da lareira. 

Aqui também se encontra um mini museu colonial, incluindo peças artísticas vindas de Nuremberg, na Alemanha. 

Os anfitriões convidam o visitante a caminhar descalços pelo Caminho das Sensações, para uma conexão ser – terra. O casal também convida o visitante a plantar uma árvore, e deixar a sua marca fincada na terra. 


A gastronomia é um dos pontos fortes da experiência. São receitas feitas à moda antiga, no fogão à lenha ou no forno, onde o preparo começa desde a obtenção dos ingredientes, a maioria orgânicos, na própria horta nos fundos da casa ou adquiridos de parceiros na vizinhança.

Luzia utiliza várias PANCs, as plantas alimentícias não convencionais, em sua cozinha aberta e centro dos acontecimentos do dia.


Há o verdadeiro “macarrão da Nona” feito artesanalmente, a polenta no tacho de ferro, a galinha caipira com aipim e aquele café colonial dos tempos da vovó, com pão feito de milho, batata doce e cará, todos colhidos no sítio, e assado no forno à lenha. Além dos bolos, tortas, geleias e do queijo, tudo feito artesanalmente. Até os sorvetes são preparados lá mesmo, com amoras e morangos fresquinhos do pomar.

 

Quando ir para uma das Acolhidas na Colônia?

Elas são encontradas nos estados de Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro. Como elas envolvem atividades na natureza deve-se evitar os períodos muito chuvosos. Fora isso elas costumam receber durante todo o ano.

 

Como se associar?

Se você é agricultor ou é um proprietário rural e gostaria de receber e hospedar visitantes entre em contato com a Acolhida pelo site www.acolhida.com.br ou pelo tel (48) 3654.0186.

 

Como viver uma experiência, se juntando a um pequenos grupo ?

Neste caso você pode entrar em contato com a Freeway, realizamos experiências em grupo!