Já conhece Diamantina? A cidade mineira histórica, cultural, extremamente musical e de natureza espetacular?!
Pois separamos um guia para você aproveitar mais dessa autêntica jóia do norte de minas, que encanta desde os tempos do ouro e do diamante, que nos tempos áureos da mineração enriqueceu a cidade de cultura e arte.
Esse tesouro ainda está disponível para ser apreciado na cidade, que hoje tem uma população muito engajada nas artes.
Não confunda com a Chapada Diamantina, que fica na Bahia. Ambas foram cidades históricas para a mineração de diamantes, tem características similares, mas atrativos bem diferentes.
Onde fica Diamantina e como chegar?
A cidade de Diamantina fica bem no centro do estado de Minas Gerais, ao norte da capital Belo Horizonte, cerca de 300 quilômetros. No meio de uma região menos urbanizada de Minas, comparada ao restante sul do estado.
O aeroporto internacional da capital mineira, Confins (CNF), tem uma distância de 275 quilômetros da cidade de Diamantina e é a melhor maneira de chegar até a cidade. Diamantina até tem aeroporto, mas não é utilizado para voos comerciais. Por isso, para chegar na cidade é necessário percorrer as estradas mineiras.
Na Freeway, em nossos pacotes, oferecemos além do translado até Diamantina, um passeio pela história de Belo Horizonte.
O que conhecer em Diamantina?
No centro histórico, você pode percorrer as belas ladeiras de pedras e encontrar os casarões coloniais preservados, igrejas barrocas e lojas de artesanato.
Diamantina, que recebeu o nome pela abundância do diamante, é patrimônio cultural pela Unesco desde 1999.
Gosta de música? Prepare-se para as rodas de violas, serestas, fanfarras e as autênticas vesperatas.
E se você acha que Diamantina não é uma viagem para você, porque trata-se só de construções históricas, você está bem enganado!
A cidade nos oferece um aprendizado de história brasileira, um mergulho em personalidades importantes e, também, um mergulho nas cachoeiras mineiras e na natureza intocada.
Quer saber o que fazer em Diamantina? Listamos alguns passeios imperdíveis!
Arte barroca: inspiração
As construções da cidade datam do século 18 e têm influência do movimento artístico barroco.
O estilo surgiu na Itália, alcançando os países católicos da Europa e da América.
É considerado como uma continuidade do Renascimento, pela características de ambos em se apoiar na Antiguidade clássica reinterpretando-a.
Para alguns o barroco foi mais que um movimento cultural, mas uma nova forma de se compreender o mundo, o homem e Deus.
Igrejas Históricas de Diamantina
Belas igrejas, repletas de ouro, oração e história não faltam em Diamantina. E você pode visitá-las nos horários de missas.
Igreja de Santo Antônio, construído no lugar da antiga igreja do século XVIII, que foi demolida. Ainda guarda dois altares da igreja anterior.
Igreja de Nossa Senhora do Rosário, atualmente a mais antiga de Diamantina.
Igreja Nossa Senhora do Carmo, uma das mais ricas com 80 quilos de ouro. Uma curiosidade é que a torre fica no fundo da Igreja, diferente de estar na frente, como é habitual. Diz-se que foi por pedido de Chica da Silva.
Igreja de São Francisco de Assis, repleta de arte. Aos domingos de manhã, após as Vesperatas ocorre o coral Arte Miúda.
Passadiço da Casa da Glória
O famoso Passadiço da Casa da Glória é o cartão postal da cidade. Faz a ligação entre dois prédios. A história é que era um educandário feminino.
O passadiço foi construído fechado para as meninas não serem expostas. Ela podiam observar a rua, sem serem observadas. Tempos diferentes, né?!
Mercado Velho
Mercado de Diamantina, que chama a atenção por ter ao redor várias estacas no chão.
No século XVIII eram usado burros para carregar mercadorias, por isso havia vários pontos para amarrar os animais, onde também repousavam os tropeiros com suas redes.
Hoje é o Centro Cultural David Ribeiro, onde aos sábados há uma feira de produtos locais, desde artesanatos até pratos típicos.
Casa de JK
Casa de JK, onde o histórico presidente brasileiro passou a sua infância. Você poderá conhecer os relatos antigos e objetos da família.
O ex-presidente nasceu em Diamantina e teve forte influência no hábito musical da cidade.
Como um apaixonado pelo ritmo, o ex-presidente incentivava apresentações públicas como as serestas.
A Música de Diamantina
As famosas serestas de Diamantina, quem nunca ouviu falar? A cidade é tão musical, quanto histórica.
O ar de Diamantina está repleto de acordes maiores e menores. Independente se há turismo ou não, pois é algo latente para o próprio diamantinense.
Atualmente a cidade conta com mais de 90 grupos musicais, sendo a música passada de geração à geração.
As famosas Vesperatas de Diamantina
Na cidade de Diamantina ocorre um espetáculo único no país, as Vesperatas, em que bandas sinfônicas fazem um espetáculo das sacadas dos casarões regidos pelo maestro que está ao lado do público, literalmente no meio da rua.
Os músicos são da Banda Mirim Prefeito Antônio de Carvalho Cruz de Diamantina, e da Orquestra do 3º Batalhão da Polícia Militar de Minas Gerais.
As apresentações ocorrem na tradicional Rua da Quitanda, no centro histórico, ao lado de bares e restaurantes.
O evento acontece nos sábados de abril a outubro, programe-se para visitar Diamantina nessa época
Coral Arte Miúda de Diamantina MG
O coral Arte Miúda se apresenta há 28 anos nas Igrejas e a arquitetura barroca traz um toque a mais na acústica.
O fantástico trabalho desenvolvido pela professora e maestrina Soraya Araújo conta com integrantes a partir de três anos de idade.
Faltam palavras para descrever a emoção que este espetáculo proporciona através da sua multiplicidade musical, performática e interativa.
Chica da Silva, da escravidão à riqueza
Uma mulher à frente do seu tempo. É assim que podemos definir Chica da Silva.
Também nascida em Diamantina, a história de Chica passa da sua compra pelo João Fernandes no Natal de 1753, sua posterior alforria e seu relacionamento com o rico contratador português João Fernandes com quem teve 13 filhos.
Foi esposa num ambiente elitizado e branco, apoiou os estudos de todos os filhos, e administrou a riqueza do marido após seu retorno para Portugal.
Com Chica aprendemos muito, principalmente a superar as dificuldades e apreciar as oportunidades.
Sua história pode ser conhecida pelas ruas da cidade, mas sua casa é onde toda história dela pode ser conhecida.
Em seu interior há uma permanente exposição com painéis, quadros e poesias inspirados em Chica da Silva.
Garimpo Real: tradição de Diamantina
O Garimpo Real conta com trezentos anos de história. Conhecer a forma de trabalho do garimpeiro e suas técnicas centenárias é entender um pouco mais sobre a formação econômica do Brasil.
A profissão passada de pai para filho nos inspira na busca do nosso próprio diamante.
Gruta do Salitre: arquitetura natural em Diamantina
Gruta do Salitre é um local especial e mágico por muitos motivos. Não à toa já foi cenário para concertos, telenovelas e filmes. Você sabia? O salitre é a base para a produção da pólvora.
Os cânions de pedra que dividem a gruta em vários salões lembram as formas pontiagudas da arquitetura gótica. Fica difícil dizer quem inspirou quem ao ver tamanha beleza.
Sempre Vivas
Sempre Vivas, flores típicas que nascem na Serra do Espinhaço. Cresce direto na rocha, muito utilizado pelo artesanato.
Cultivadas de forma controlada, para preservar esse patrimônio natural. As flores colhidas duram muito tempo, por isso levam esse nome
Serra do Espinhaço
Considerada a única cordilheira brasileira, forma uma cadeia de montanhas, que assim como a Estrada Real, perpassa pelas históricas cidades de Ouro Preto, São João del Rey e Diamantina.
Está repleta de grutas, belezas naturais, cachoeiras e pedras preciosas. Em Diamantina confere algumas das belezas naturais que listamos.
Ainda assim, há inúmeros atrativos naturais para contemplar e apreciar que você pode descobrir com a gente. Que tal conhecer mais?
Quando viajar para Diamanina? Qual a melhor época?
O clima de Diamantina é muito parecido com o de todo o sudeste brasileiro. Durante os meses de novembro, dezembro, janeiro e fevereiro a chuva predomina e as temperaturas são mais altas.
Já entre os meses de junho a setembro, o tempo é mais seco, a estiagem predomina e as temperaturas também são mais baixas.
Para programar a sua viagem recomendamos pensar nos meses de abril até outubro. Assim você foge das chuvas e consegue curtir tanto a natureza, quanto os atrativos culturais ao ar livre. É também o período turístico das Vesperatas.
O frio do inverno entre entre junho e setembro, assim como as cachoeiras com pouca água podem não encantar tanto a viagem. Por isso os melhores meses para viajar são o de abril e maio, quando o a estiagem não chegou e a natureza está bonita e ainda repleta de água. O mês de outubro também pode ser uma boa opção, a chuva não chegou, mas o clima de inverno já foi embora
Viaje com a Freeway para Diamantina
Contamos com muitas histórias de grupos para Diamantina, pessoas que se apaixonaram pela natureza, música e história da cidade.
- Acesse os roteiros para Diamantina
- Converse no whatsapp e tire as suas dúvidas sobres nossos pacotes
Que tal visitar a cidade história com a Freeway, na companhia do melhor guia das Minas Gerais, Alexandre Martins?
Assista nossa live feita com muito carinho e confira nossos roteiros de viagem para Diamantina.